Com a chegada da pandemia de Coronavírus (COVID-19), uma grande parcela da população se viu obrigada a aumentar sua presença online, impulsionado em especial pelo isolamento social e o trabalho remoto (ou se preferir, em home office).
Ao reboque desse “novo normal”, foi também observado que a quantidade de casos de fraudes eletrônicas aumentaram consideravelmente nos últimos meses, aproveitando-se assim da situação criada pela pandemia.
Segundo levantamento apresentado pela DADOTECA, foi possível observar um aumento considerável na quantidade de ações do chamado estelionato virtual, saltando de 3786 casos em todo o ano 2019 para 11285 em 2020.
Além disso, é esperado que o ano de 2021 também apresente um número alto de registros, tendo só no primeiro trimestre desse ano registrados 3616 casos.
“Quando comparamos a evolução desses registros, entre os anos de 2019 e 2020, percebemos um aumento de 198.07%, refletindo o aumento em virtude do isolamento social, conforme ilustrado no gráfico 1. Outro fator importante a se observar, é a comparação entre os anos de 2020 e 2021 (lembrando que este último apresenta dados, somente do primeiro trimestre) e já representa 32.04% em relação a todo o ano de 2020, isso quer dizer que se esses registros não forem reduzidos no decorrer de 2021 e esse percentual de representatividade se mantiver, 2021 fechará com aproximadamente 14.464 registros de ocorrências, o que representaria um aumento de 28.17% em relação a 2020.”
Cláudio Bonel que é fundador da DADOTECA
Apesar de termos visto recentemente o endurecimento das punições para Invasão de dispositivo, furto qualificado e estelionato ocorridos em meio digital através da Lei 14.155 de 2021, é sempre bom evitar problemas e nesse sentido, Cláudio Bonel deu algumas dicas que sempre é bom ter em mente:
- Utilize senhas diferentes para diversos tipo de acesso
- Certifique-se que está realizando o PIX para a pessoa certa
- Cuidado com relacionamentos virtuais
- Duvide sempre!
Fonte: DADOTECA
Imagem em destaque: mohamed Hassan | Pixabay