Lançado recentemente no Brasil pela Lexar, o microSDXC Lexar Play chega com a missão de oferecer bons resultados em um momento onde, cada vez mais, os consoles portáteis ganham relevância e os jogos, pesam cada vez mais.
Para conferir o poder de fogo e ajudar na decisão de definir se ele é o seu próximo parceiro de jogatina, conseguimos um exemplar com a marca e a partir de agora, você confere o que achei desse novo microSD.
Opções e velocidades
Para começar a falar do Lexar Play, vale a pena entendermos um pouco mais sobre o que ele traz como diferenciais e também, potenciais diferenças dentro da própria linha.
No resumo, o Lexar Play é um microSDXC que traz a sopa de letrinhas completa para o jogo, ou seja, ele é um microSDXC UHS-I V30 A2 U3 Classe 10, o que coloca ele como uma opção focada no desempenho.
Comparados, todas as versões trazem praticamente os mesmos números para leitura e escrita, sendo em geral respectivamente de 160MB/s e 100MB, com exceção apenas da opção com 128GB, que entrega escrita de metade, ou seja, 50MB/s.
128GB | 256GB | 512GB | 1TB | |
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Velocidade de leitura | 160MB/s | 160MB/s | 160MB/s | 160MB/s |
Velocidade de escrita | 50MB/s | 100MB/s | 100MB/s | 100MB/s |
Temperatura de operação | 0°C a 70°C | 0°C a 70°C | 0°C a 70°C | 0°C a 70°C |
Lexar Play no Nintendo Switch
Para testar o desempenho, coloquei o Lexar Play no Nintendo Switch para conferir como são as velocidades de instalação e reprodução e os resultados foram bons, como esperado.
Comecei instalando Just Dance, o Lexar Play exigiu pouco menos de 3 minutos para concluir o download e instalação dos 923MB necessários, enquanto o Overwatch (que tem 24,2GB), demorou 55 minutos minutos para ser baixado e instalado.
Para revisar os resultados, fiz também o teste de transferência para o armazenamento interno e depois, o caminho inverso, usando o Overwatch como base. Nesse sentido, tivemos como marcas menos de 14 minutos para transferência microSD-console e de aproximadamente 11 minutos no inverso, ou seja, console-microSD.
Esse segundo teste em tese mostra o potencial de aproveitamento das velocidades de escrita e leitura do Lexar Play, tendo em vista que coloca na balança apenas a transferência, ignorando a necessidade de uma variante potencialmente irregular da conta, o download.
Já durante partidas, como esperado, o Lexar Play comportou-se bem, entregando fluidez em jogos instalados diretamente nele.
Console pode aproveitar menos
Um ponto que vale a pena ressaltar aqui é que temos nos resultados obtidos uma taxa de velocidade inferior aos prometidos pela marca, algo que pode ser explicado por limitações no leitor integrado ao console.
Os valores de leitura e escrita fornecidos nas caixas normalmente dizem respeito aos limites disponíveis e normalmente variam a depender do hardware embarcado, sendo por exemplo mais rápido por exemplo em uma câmera, pra gravações de vídeo.
No entanto, sempre é importante ter números maiores para buscar o máximo de potencial nas plataformas utilizadas, por mais que o dispositivo não atinja o limite prometido pela marca.
Vale a pena?
Inegavelmente, a aquisição de um microSD com bom desempenho se tornou mandatário quando falamos de consoles portáteis e certamente, o Lexar Play é uma excelente opção.
As velocidades de leitura e escrita são excelentes e garantem não só uma instalação rápida como também uma jogabilidade fluida e sem traumas para jogadores.
A única observação que vale a pena relembrar por aqui é que o ideal é optar por opções de 256GB ou mais, tanto pelo espaço a mais pagando um pouco mais caro e também, o desempenho melhor de escrita (lembrando, o modelo com 128GB é o único com 50MB/s de velocidade de escrita).