Rumores apontam que a Xiaomi, fabricante chinesa que desembarcou a pouco tempo aqui no Brasil, estaria desenvolvendo o seu próprio processador. A empresa já tem utilizado outros fabricantes em seus aparelhos, como é o caso do Redmi 2A e tendo em vista a boa aceitação, tudo indica que ele possa dar as caras já no inicio do ano que vem.
O processador do Redmi 2A tem um desempenho equivalente ao do Qualcomm Snapdragon 410 porém, com um custo convenientemente menor o que, por sua vez, permitiu com que ele fosse vendido mais barato ao consumidor (por 499 yuan ou o equivalente à pouco menos de R$ 280 lá fora). Obviamente, com um preço tão camarada como esse, a marca conseguiu vender mais, batendo a marca de 5,1 milhões de unidades do dispositivo nos primeiros três meses.
A principio, tudo indica que a linha de processadores da marca seria para equipar os aparelhos de baixo custo porém, a pergunta que não quer calar é: Será que os high-ends também não serão parte dessa mudança?
A principio, a Xiaomi, inclusive, adquiriu um grande cardápio de licenças de núcleo ARM, além de ter contratado o ex-presidente da Qualcomm na China, Wang Xiang, que poderia ajudar-los a atingir os objetivos. Oficialmente, no entanto, nada é certo mas a possibilidade é concreta.
Cada vez mais, vemos as fabricantes se descolando da já chancelada Qualcomm, aderindo à outras como MediaTek, Intel (Asus quem o diga) e até a Samsung (com o Exynos, embarcado no Meizu MX4 Pro, por exemplo)
Fonte: GizmoChina
Imagem: MIUI Suiça