A BGS 2024 está a todo vapor nesta semana no Expo Center Norte (SP) e como sempre, marcamos presença para conferir as novidades e aproveitamos para conversar com o pessoal da Lexar em seu stand, que está presente pelo segundo ano seguinte na maior feira de games da América Latina.
Aproveitando essa oportunidade, conversamos em especial com Ryan Li, CEO da marca, durante a Brasil Game Show e abaixo, você confere a integra da conversa, que aconteceu na última quarta-feira (09).
EpicGeek: A LEXAR vem trabalhando nos últimos meses para ampliar a disponibilidade em trabalho próximo com lojas especializada em hardware como a KaBuM!, Pichau e Terabyte. Existe planejamento para ampliação dessa disponibilidade com trabalho por exemplo em marketplaces como a Shopee, Amazon e Mercado Livre?
Ryan Li: Valorizamos muito conquistar o mercado brasileiro e pretendemos fazer de duas formas: uma é a de trabalhar de forma mais tradicional, diretamente com distribuidores e a outra é a de venda diretamente ao consumidor.
Através dos distribuidores, temos a possibilidade de fazer a venda e disponibilidade aqui no Brasil em grande quantidade mas certamente, o trabalho com venda direta como em marketplaces sempre é estudada como possibilidade para aproximar a marca do consumidor.
EG: A Lexar tem planos de acelerar a disponibilidade de produtos no mercado brasileiro, reduzindo o tempo de espera para lançamentos globais
RL: Em primeiro lugar, é importante deixar claro que o Brasil não é preterido na disponibilidade de produtos. Normalmente, temos um padrão de lançar primeiro na China para que possamos testar o produto e, caso surja algum problema, resolvemos para somente globalizar o produto quando ele estiver bem maduro e consolidado.
O Brasil sempre recebe os produtos em tempo hábil e compatíveis com outras regiões como os Estados Unidos mas desafios como a flutuação cambial, impostos e logísticas acabam por tornar a chegada um pouco mais lenta.
Cada país tem seus desafios e peculiaridade mas certamente, não temos medo deles.
EG: Ainda sobre lançamentos, alguma novidade está no radar para chegar nos próximos meses ao país ou planejado para ser apresentado aqui na BGS?
RL: Temos dois produtos que serão lançados aqui na BGS que são focados no público gamer: uma memória DDR5 e um NVMe.
Além desses produtos voltados para a linha gamer, temos também a chegada de um SSD para iPhone que é a prova d’água e queda top de linha, o Armor 700 e trouxemos para demonstrar o Professional Go Portable SSD com HUB que permite montar um ecossistema compacto para gravações com smartphones.
EG: Nos últimos meses, temos visto o crescimento do mercado de consoles portáteis como o ROG Ally e o Lenovo Legion Go, a Lexar tem planos de desenvolver produtos de armazenamento específicos para esse segmento?
RL: Estamos desenvolvendo vários produtos no segmento de portáteis como os de armazenamento para anexar a GoPro, drones e toda uma linha de desenvolvimento nesse segmento, além de termos SSDs para consoles portáteis como o MP600 Mini, que é compatível com o Steam Deck.
EG: Falando especificamente sobre consoles. Quais planos da Lexar para ampliar a presença no mercado Brasileiro? Algum plano para estimular a adesão de uso da marca nesse segmento?
RL: Temos planos concretos para isso. Estamos, por exemplo, nos reunindo com a KaBuM! para desenvolver a venda de produtos nesse segmento aqui no Brasil, aos moldes do que fizemos na França onde o consumidor pode comprar um bundle que inclui o PS5 e um SSD para expansão do armazenamento.
EG: A Lexar teve uma estreia marcante na BGS 2023. Quais as expectativas da empresa para a BGS 2024, considerando o feedback positivo do ano anterior? (Explore os planos da Lexar para o evento, lançamentos, expectativas de público e interação com os gamers.)
RL: Vemos o Brasil como um mercado enorme, gigante. A população brasileira hoje é de mais de 200 milhões de habitantes, o país faz parte dos BRICS e está em constante e rápido desenvolvimento e nós queremos conquistar esse mercado. Em 2023, começamos com um stand menor e nesse ano, trouxemos um que ocupa o dobro do espaço e ainda achamos pouco quando comparado com outros da feira e provavelmente, no ano que vem tenhamos um muito maior por achar que esse tamanho não é suficiente para as metas que temos para o Brasil.
Queremos investir pesado em marketing e conquistar o mercado brasileiro.
Agradecemos à Cintia Cibele da Silva que participou do bate-papo ajudando na tradução simultânea e à Lexar pela disponibilidade do executivo para entrevista.
