Com proposta de divertir apostando em jogabilidade e gráficos que remetem a classicos dos anos 1990, o que levou o desenvolvedor a classificar ele como uma “carta de amor aos Jump ‘n’ Runs dos anos 90”, o jogo “Nikoderiko: The Magical World” já está disponível para compra em todas as plataformas.
Como esse jogo chamou nossa atenção e gerou curiosidade pela proposta, resolvemos pegar uma chave para analisar e nestes próximos minutos, você confere minha opinião sobre o jogo, que tem tudo para ser um grande momento de entretenimento em casa.
Sobre o jogo
Trazendo dois personagens principais (Niko e Luna), o jogo Nikoderiko é um jogo de aventura que traz como foco de história o descobrimento de uma relíquia antiga em uma ilha mágica e seu posterior roubo pelo vilão do jogo: Grimbald.
A partir deste acontecimento, Niko e Luna percorrem sete mundos com ajuda de animais parceiros para salvar a ilha e suas tribos, derrotando o exército de Grimbald.
Mecânica agrada aliada a gráficos e trilha que encantam
O primeiro ponto que podemos abordar aqui quando falamos efetivamente do Nikoderiko (que por aqui, foi jogado no PS5) é o cuidado e atenção dados aos gráficos, jogabilidade e mecânica.
Os gráficos e mapas remetem a outros jogos que foram sucesso como a franquia Crash Bandicoot e até clássicos como o Super Mario Bros, que também é lembrado em alguns momentos quando se fala da mecânica desse título, além de trazer dinâmica ao não se limitar a uma exibição linear a apostando em mudanças de direção, ângulos e salas secretas.
Obviamente, essa aplicação de conceitos anteriores não é novidade ou segredo. A própria desenvolvedora considera o “Nikoderiko: The Magical World” como uma homenagem aos jogos Jump ‘n’ Runs que se destacaram durante a década de 1990, remontando clássicos e trazendo para os tempos atuais, algo que foi destacado nos comunicados de lançamento pelo diretor de criação, Dmitry Smirnov:
“Com a aventura de Niko agora disponível, estamos entusiasmados em compartilhar nossa paixão por jogos de plataforma clássicos com uma nova geração de jogadores. (…) Queríamos capturar a magia desses jogos icônicos, acrescentando nosso próprio toque, seja jogando como um mangusto destemido ou formando uma equipe com amigos no modo cooperativo. Foi um trabalho de amor e esperamos que ele desperte o mesmo entusiasmo que sentimos ao crescer com o gênero.”
Outro destaque fica pela presença de David Wise na trilha sonora, que fez parte de franquias como o Battletoads e Donkey Kong, além de ter colaborado em Super Smash Bros. Melee, trazendo em uma trilha que encaixa com o jogo e anima a jogatina.
Ah, não menos importante! O jogo é de simples entendimento e apresenta seus controles de forma natural e prática, ajudando no aprendizado durante a partida e fazendo com que a curva de aprendizado seja eficiente e agradável.
Nikoderiko é uma título para todos
É perceptível, ao jogar Nikoderiko, que um dos focos no desenvolvimento foi de trazer um título que é adequado para toda a família e felizmente, os desenvolvedores acertaram a mão nesse sentido.
O jogo diverte e entrega diálogos leves e bem-humorados, sem abrir mão de informar sobre a história por trás do jogo, o que acaba dando maior imersão no decorrer da jogatina.
Não menos importante, o jogo entrega diálogos exclusivamente em inglês mas sua localização para brasileiros garantiu legendas em português, não deixando na mão os que não dominam o idioma norte-americano.
PS: para quem quer treinar um pouco de inglês básico, esse aspecto é um bom diferencial, no final das contas.
Cooperativo é oportunidade para jogar com os pequenos
Um ponto que vale destaque por aqui é o fato de Nikoderiko ser um jogo que oferece modo cooperativo entre as opções de jogo disponível para dois jogadores.
Graças a isso, jogar o Nikoderiko com a criançada se torna uma grata diversão para dias em que se deseja apenas ligar a TV e passar o tempo com os pequenos.
No entanto, é digno de nota que assim como boa parte dos jogos cooperativos, ele exige atenção e boa sintonia entre os jogadores, sob pena de por vezes o check point ter de ser revisitado por causa da morte de alguém mas, ao menos, as vidas são infinitas.
Versão do Diretor é liberada
Um registro rápido que vale deixarmos aqui como observação: atualmente, o jogo “Nikoderiko: The Magical World” é oferecido em uma versão chamada Director’s Cut (ou Versão do Diretor, a depender da loja).
Essa versão foi liberada há aproximadamente um mês pela produtora do jogo sem aumentar o valor cobrado pelo título, o que significa dizer que não estamos falando aqui de uma DLC que custa mais caro pra entregar novas experiências (tô falando de você mesmo, Ubisoft).
O Nikoderiko: The Magical World — Director’s Cut traz novos níveis, melhorias em gráficos e de jogabilidade, bem como outras novidades que agradam aos olhos e aos ouvidos.
Veredito
Sem sombra de dúvidas, o Nikoderiko: The Magical World é um jogo que vale a pena desbravar e curtir, seja sozinho ou acompanhado.
O fato de termos um jogo com mecânica que já é conhecida, trilha sonora envolvente, gráficos que agradam aos olhos e história coerente e bem arrematada são destaques desse que é um dos jogos mais divertidos para adultos e crianças do ano passado e talvez, desse.
O único ponto negativo (se é que pode ser considerado assim) é a ausência de uma dublagem em português, o que ao menos foi contornado de forma razoável com legendas que são de fácil entendimento e corretamente ajustadas para o nosso idioma.
Já disponível para aquisição para Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC, o jogo Nikoderiko pode ser encontrado nas lojas oficiais com preços que giram entre R$ 92 (PC na GOG, Steam e Epic Games) e R$ 159 (PlayStation).
Nikoderiko: The Magical World - Director's Cut
